terça-feira, 24 de abril de 2007

Corel Draw, o sentimental



Segundo o site Wikipédia, o CorelDRAW é um programa de desenho vetorial bidimensional para design gráfico pertencente à Corel. É um aplicativo de ilustração vetorial e layout de página que possibilita a criação e a manipulação de vários produtos, como por exemplo: desenhos artísticos, publicitários, logotipos, capas de revistas, livros, CDs, imagens de objetos para aplicação nas páginas de Internet (botões, ícones, animações gráficas, etc) confecção de cartazes, etc.
Na minha opinião, o verdadeiro criador deste software foi Murphy, não, não estou falando do Eddy Murphy dos filmes, e sim de outro Ed. O Edward A. Murphy, o pai das leis de Murphy cujo princípio universal é: “Se uma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e da forma a causar o maior dano possível”. Pois então, a vida do Corel Draw é assim.
Confesso que não sei muito bem como usar, isso dificulta um pouco, tudo que sei aprendi “fuçando” por curiosidade, tentando por meio de adivinhação imaginar para que cada ferramenta servia. Também tentei pegar livros para ler com os mais variados títulos: “Como aprender Corel Draw 9.0 em 24 horas”, “Tudo o que você precisa saber sobre Corel Draw e já está com vergonha de continuar incomodando seus amigos que sabem usar” ou “Aprenda Corel Draw por osmose”. Tudo bem os últimos dois títulos eu inventei, e o conceito do ultimo deveria existir, mas juro que já tentei ler vários livros com dicas, mas nunca consegui termina-los, devido à maldita falta de tempo. Mas também não sou completamente leiga, me viro bem até.
O que complica é a instabilidade emocional do programa, e vive em constante TPM. Quando você teve uma idéia muito boa, e está ali, super empolgada na frente do pc criando, e na empolgação esquece de salvar o arquivo e de repente, quando falta um ultimo detalhe, Puffff.... Trava o programa, ele insiste em ficar preso a barra de tarefas, e você não consegue salvar o programa. E tem que usar o santo “Crtl+Alt+Del” e pronto, ai você xinga todas as gerações (eu digo todas, passadas e futuras, joga mil pragas) dos criadores do programa.
Abrir arquivos pesados então? Ele sempre insiste em travar.... Usar ferramentas frescas? Trava também....
Qual seria o motivo desta revolta? Seria ciúme de programas como Illustrator, Freehand e outros utilizados por profissionais que já cansaram de sua sentimentalidade? Ou será o Corel um programa integrante do movimento EMO?
Isso não é exclusivo do Corel, outros programas também são muito sentimentais, principalmente, o querido pacotinho de aplicativos chamado Microsoft Office, mas pelo menos nessa seu Bill Gates pensou um pouco em nós e criou um jeito de recuperar esses arquivos perdidos por acaso. Não sei o seu, mas no meu World quando trava ou o pc desliga sem mais nem menos, o ultimo arquivo não salvo aparece como recuperado. Depois de tantos lançamentos de novas versões do Corel, mais atualizadas e modernas, esqueceram apenas dessa ferramenta de recuperar arquivos. Talvez isso seja algo banal a se pensar, já que inventar novas ferramentas que facilitem o trabalho de seus usuários é o mais importante. Certamente encaminharei uma cartinha em breve solicitando essa atualização.
Parece até que isso é pessoal, sempre acontece comigo, quando estou terminando, a coisa trava e ferra tudo, acho que ele não gosta muito de mim, mas querendo ou não eu terei que gosta e muito dele (e eu até gosto bastante), afinal não há uma oportunidade de estagio pra publicidade que não exija conhecimento em Corel e outros programinhas legais.

2 comentários:

Dev disse...

Bendito Corel Draw..
Eu gosto dele..
Veja o que ele fez:
Agora eu vou poder te ensinar a mexer nele..
;*****

Ná Jornalista web disse...

AMO seu jeito irônico de escrever, sem preocipação...e criativo...sua marca registrada!

beijo Ná